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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer tentar votar ainda em 2020 parte da reforma tributária. Nesta quarta-feira (16) o parlamentar disse que pediu ao relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que apresente seu parecer para viabilizar a votação até a próxima semana do projeto do governo que unifica os tributos PIS e Cofins na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). "Seria uma sinalização importante para a reforma tributária", disse a jornalistas.
Maia afirmou ainda que o governo desistiu de votar pautas polêmicas. "A impressão que eu tenho é que o Palácio não tem mais interesse em votar matérias que geram desgaste, como a PEC Emergencial. O que eu ouvi, não sei se é verdade, é que, na reunião com o Márcio Bittar (relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar, do MDB-AC), o presidente disse que não quer votar mais nenhum corte de gasto", disse.
Na terça, na votação do PLP 101, Maia afirmou que o governo desistiu dos gatilhos na Câmara. "O Ricardo Barros (líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) só me disse que desistiu, mas minha interpretação é que não quer cortar mais gastos", comentou. "O governo não tem que resolver apenas a redução de despesa para o Teto, mas tem que reduzir também a trajetória de despesa da dívida."