O Deutsche Bank começou nesta segunda-feira o processo de enxugamento de um quinto de seus 91 mil funcionários espalhados por escritórios na Europa, Estados Unidos, Ásia e Oceania.
A demissão de 18 mil profissionais será progressiva, até 2022, e vai afetar principalmente os negócios globais de ações e investimentos. É o fim do projeto de rivalizar com os grandes bancos de investimentos dos Estados Unidos. A tradicional instituição europeia, que em 2020 completa 150 anos, pretende ter como foco daqui para frente a prestação de serviços para grandes empresas no financiamento do comércio, gerenciamento de caixa corporativo e oferta de produtos de hedge.
O custo da reestruturação, a maior no mercado financeiro desde a crise de 2008, deve chegar a 7,4 bilhões de euros.