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A rede de fast food McDonald's, criada nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (8) o fechamento temporário dos 850 restaurantes na Rússia como forma de protesto contra a guerra da Ucrânia. Em comunicado, a companhia afirmou que seguirá pagando os salários dos 62 mil funcionários contratados no país, assim como fornecedores e outros parceiros.
A rede McDonald's relembrou que atua a mais de 30 anos no território russo e que conta com "milhões" de consumidores russos todos os dias. A nota da companhia sobre o fechamento das franquias foi enviada para cada um dos estabelecimentos afetados e seus empregados. "Como empresa, nos unimos ao mundo para condenar a agressão e a violência, e rezar pela paz", diz a nota divulgada pela companhia.
O texto ainda destaca que os restaurantes da rede na Ucrânia ficaram impossibilitados de funcionar, em grande parte, mas que os salários dos funcionários seguem sendo pagos. O McDonald's e a Coca-Cola, outra marca tradicionalmente ligada à cultura dos Estados Unidos, vinham recebendo fortes pressões para interromper as atividades na Rússia.
Nesta terça, a Shell anunciou que deixará de comprar petróleo e gás da Rússia e fechará as "estações de serviço, combustíveis de aviação e operações de lubrificantes" no país. Nos últimos dias, outras companhias, de diferentes setores, anunciaram a paralisação do funcionamento e de serviços na Rússia.
