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O mercado financeiro reduziu mais uma vez a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. De acordo com o último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central, a nova projeção é de que o IPCA caia para 5,74% neste ano. Essa é a 14ª queda consecutiva. Já para 2023, a estimativa de inflação permaneceu em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.
A previsão apontada para o ano ainda está acima da meta que deve ser perseguida pelo Banco Central, de 3,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional. Considerando-se o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, os limites queixas o "alvo" entre 2% e 5%.
Com relação estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, a previsão foi mantida no patamar de 13,75% para 2022. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.
Outra pequena melhoria esperada pelas instituições financeiras consultadas pelo BC é de elevação no crescimento da economia brasileira. A projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,70% (contra 2,67% indicados no Focus da semana passada) neste ano. Para 2023, a expectativa é de crescimento de 0,53%. Já em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,70% e 2%, respectivamente.
Em relação ao câmbio, a previsão do boletim desta semana é de que o dólar seja cotado a R$ 5,20 ao final de 2022 e 2023. Para 2024 e 2025 a previsão é de que a moeda americana chegue a R$ 5,10 e R$ 5,15, respectivamente.