O mercado de livros chegou a se retrair mais de 13% durante a pandemia, mas voltou a crescer em agosto e reduziu as perdas no acumulado de 2020.| Foto: André Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo
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O mercado de livros foi muito afetado pelo fechamento de lojas físicas, tanto por medidas de distanciamento social quanto por encerramento de atividades, e seu varejo on-line enfrentou dificuldades logísticas em meio à pandemia. Mas agora vive uma fase de recuperação. A partir de agosto, as vendas voltaram a crescer na comparação com os mesmos períodos do ano passado, e, com isso, o setor tem reduzido as perdas no acumulado de 2020. É o que indica o Painel do Varejo de Livros, do Nielsen Bookscan e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

Segundo o boletim mais recente, livrarias e supermercados venderam 3,17 milhões de livros na décima quadrissemana do ano (de 7 de setembro a 4 de outubro), 4,7% mais que em período equivalente de 2019. Em valores, o aumento foi de 7,3%, para R$ 125,5 milhões.

No acumulado do ano, as vendas somam 29,2 milhões de exemplares, com receita de R$ 1,25 bilhão. Os números são, respectivamente, 4,7% e 5,3% inferiores aos do mesmo intervalo do ano passado. Ainda assim, o cenário é bem melhor que o de meses atrás. Em maio, a retração do mercado no acumulado de 2020 passava de 13%.

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