Pessoas de máscaras passam por lojas na Union Square, em Nova York, que acaba de permitir que as lojas sejam reabertas após ter sido o epicentro da pandemia, 25 de junho de 2020
Pessoas de máscaras passam por lojas na Union Square, em Nova York, que acaba de permitir que as lojas sejam reabertas após ter sido o epicentro da pandemia, em 25 de junho de 2020| Foto: Angela Weiss / AFP

Os mercados devem abrir a semana acompanhando pari passu os sinais de reaceleração de casos da Covid-19 pelo mundo, que provocaram fuga do risco na sessão de sexta-feira. Nos Estados Unidos, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o registro de novas infecções em 24 horas renovou dois recordes seguidos no fim de semana, neste domingo (28) foram 44.703 novos casos. Já a China ordenou o isolamento de 500 mil pessoas nas cercanias de Pequim.

Na Flórida, o sexto com mais infecções, 130 mil pessoas estão com Covid-19 - o dobro em relação há um mês. Mas ocorre também aumento de casos em outros Estados do Sudoeste e do Sul americano.

A China ordenou o confinamento de quase meio milhão de pessoas que vivem no cantão de Anxin, localizado a 60 quilômetros ao sul de Pequim, na província de Hebei. A capital do país vive um novo surto de Covid-19, já qualificado como "sério e complexo" pelo governo central.

Por outro lado, podem dar alívio ao sentimento dos investidores notícias relacionadas à vacina contra a Covid-19.

O grupo farmacêutico China National Biotec Group (CNBG) informou neste domingo (28), que uma vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento pela empresa se mostrou capaz de imunizar todas as pessoas que receberam as doses.