A taxa média do cheque especial em setembro ficou em torno do 307% ao ano| Foto: Bigstock

A taxa média do cheque especial em setembro, segundo o Banco Central, ficou em torno do 307% ao ano, sendo uma das piores opções para quem precisa de crédito. O número ainda é alto, principalmente em um momento em que os bancos realizam ajustes em juros para a modalidade. Na semana passada, por exemplo, a Caixa Econômica Federal reduziu os juros do cheque especial para a menor taxa em todo o mercado brasileiro.

Enquanto a taxa do produto na Caixa está em cerca de 79,3% ao ano, os juros médios do crédito não consignado da instituição eram de 45,3% ao ano na última semana de outubro, de acordo com dados do Banco Central. Isso significa que um rombo de R$ 2 mil no cheque especial representa uma dívida de R$ 3.587,52 ao fim de 12 meses.

A situação pode ser ainda pior para quem busca crédito em outras instituições. Os juros do Santander são os mais elevados entre os cinco grandes bancos e chegam a 420% ao ano. Entre outubro de 2016 - quando começaram os sucessivos cortes na taxa Selic, a taxa básica de juros da economia - e setembro de 2019, a média de juros do cheque especial passou de 328,52% para 307,58% ao ano.

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