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Mesmo com o juro em queda e a expectativa de novas reduções na Selic até o final do ano, um ranking elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, entre 17 países com estrutura econômica similar à brasileira, o Brasil está em último lugar no ranking da disponibilidade e custo de capital, que é um dos fatores determinantes da competitividade de um país.

De acordo com os últimos dados disponíveis, o Brasil tem a mais alta taxa de juros real de curto prazo entre os 18 países avaliados. Além disso, o Brasil tem o spread da taxa de juros (diferença entre as taxas de captação e as cobradas nos empréstimos bancários) mais alto do que nos seus principais competidores. Em 2018, o spread no Brasil era 32,2 pontos percentuais, mais do que o dobro dos 11,9 pontos percentuais do Peru, que está em penúltimo lugar neste quesito.

“O alto custo do financiamento no Brasil reduz o investimento e eleva o custo operacional das empresas, que dependem de capital de giro para equacionar a diferença entre os tempos de pagamento dos custos e recebimento das receitas de vendas”, diz boletim da entidade empresarial.”

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