A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4) a suspensão das vendas de seus produtos e serviços na Rússia, além de outros "aspectos" dos negócios no país, em represália à invasão contra a Ucrânia ordenada pelo presidente Vladimir Putin. O presidente da empresa americana, Brad Smith, disse no blog corporativo que a equipe da Microsoft "condena" a invasão russa à Ucrânia e está coordenando com os EUA, a União Europeia e o Reino Unido o cumprimento das sanções impostas a Moscou.
O dirigente comentou que a Microsoft continua concentrada na proteção da cibersegurança da Ucrânia e trabalha "proativamente" para ajudar os seus funcionários a se defenderem contra as incursões cibernéticas russas, incluindo um "ataque cibernético recente contra uma importante emissora de televisão ucraniana".
A Microsoft se une a outras gigantes da tecnologia que tomaram medidas para isolar a Rússia, como o Google, que disse ao jornal "The New York Times" que suspenderá o negócio de publicidade no país depois de anteriormente ter suspendido os anúncios sobre conteúdos produzidos pelos veículos de comunicação estatais.
O Google alegou que o órgão regulador russo estava exigindo que deixasse de publicar anúncios do que considera ser informação falsa sobre a invasão russa à Ucrânia, o que criou "circunstâncias extraordinárias" para suspender todos os negócios de publicidade. Nesta semana, a Apple decidiu suspender as vendas dos seus produtos na Rússia, e a plataforma de aluguel Airbnb suspendeu todas as operações na Rússia e em Belarus.