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Ministério da Economia diz que estudos não podem ser “incorretamente confundidos” com propostas

Ministério da Economia
Fachada do Ministério da economia na Esplanada dos Ministérios. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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O Ministério da Economia divulgou nota na noite desta terça-feira (25) para informar que estudos conduzidos pelas áreas técnicas da pasta "não podem ser incorretamente confundidos com propostas do Ministério ou do ministro". A manifestação ocorreu após veículos de imprensa divulgarem estudos que estariam sendo conduzidos pela área econômica do governo.

No episódio mais recente, o ministro Paulo Guedes negou nesta terça que o governo federal tenha a intenção de acabar com deduções de saúde e educação no Imposto de Renda (IR), em caso de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a um estudo do ministério sobre o tema. No entanto, a assessoria da pasta disse que não reconhece a validade do documento ao qual o Estadão teve acesso.

"O Ministério da Economia informa que não existe uma proposta a ser adotada após as eleições que trate dos temas que têm sido veiculados pela imprensa. Supostos estudos, análises, ensaios, opiniões e outros tipos de trabalho eventualmente produzidos pelas áreas técnicas não podem ser incorretamente confundidos com propostas do Ministério ou do Ministro sem que tenham sido chancelados por ele", diz a nota da pasta.

A pasta afirmou ainda que "não reconhece fluxos clandestinos de informação". "Alguns órgãos de imprensa têm divulgado informações inverídicas nesse sentido, tentando atribuir ao Ministério ou ao Ministro propostas inexistentes, tudo em razão do momento eleitoral. A instituição lamenta que haja alguns veículos de informação tentando trazer confusão e intranquilidade à sociedade brasileira de maneira indevida. E adverte que os canais institucionais são os únicos para obtenção da informação oficial", ressaltou o ministério no comunicado.

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