Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque| Foto: Alan Santos/PR
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que não há perspectiva da retomada do horário de verão como medida de economia de energia em meio à crise hídrica. A volta vem sendo apoiada por setores econômicos como o de turismo e entidades do setor elétrico. Questionado sobre a possibilidade Albuquerque afirmou que "o horário de verão não foi renovado em 2019 e permanece da forma como está".

Segundo o ministro, a alteração nos relógios não teria impacto como medida de economia de energia e por esse motivo não seria aplicável à situação atual. A declaração foi dada em entrevista a jornalistas durante a inauguração da Usina Termelétrica GNA I, em São João da Barra (RJ), na manhã desta quinta-feira (30). A unidade, considerada agora a segunda maior termelétrica do país, teve sua entrada em operação antecipada em cinco meses para ampliar a segurança energética do Brasil, que passa por escassez histórica e comprometimento dos reservatórios da hidrelétricas.

Uma eventual retomada do horário de verão já havia sido afastada do rol de ferramentas para enfrentamento da crise no mês de junho, mas passou a ser defendida por alguns setores com o agravamento da crise. O governo federal chegou a pedir novos estudos sobre o tema ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A avaliação, entretanto, é de que os benefícios para a redução da demanda são limitados, uma vez que mudanças de hábitos de consumo do brasileiro fizeram com que o horário de ponta (ou de pico, como é popularmente conhecido) deixasse de ser registrado no início da noite e se deslocasse para o começo da tarde, restringindo a efetividade da medida.

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