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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse na segunda-feira (18) que não haverá prejuízo se a análise do projeto de lei da privatização da Eletrobras ficar para o segundo semestre deste ano. O texto, uma das prioridades do governo federal, foi enviado ao Congresso em 2019, mas não avançou. Na semana passada, Albuquerque afirmou que acredita que os deputados e senadores vão aprovar a proposta até o primeiro semestre. Nesse cenário, segundo ele, seria possível iniciar a implementação da capitalização da empresa já neste ano.
Apesar de descartar prejuízos em uma possível demora para análise da matéria, Albuquerque afirmou que, se não for privatizada, a Eletrobras não terá como manter sua participação atual na geração e na transmissão de energia elétrica. "Não há prejuízo. A empresa está aí, está fazendo aquilo que pode fazer. Não tem recursos que seriam necessários para manter participação dela na geração e transmissão de energia, mas está sendo muito bem administrada", disse.
As declarações foram dadas após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Além da Eletrobras, ele destacou a tramitação do projeto que trata do regime de exploração do pré-sal, a modernização do setor elétrico e a Nova Lei do Gás.