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O Ministério Público Federal, por meio da força-tarefa de Brumadinho, pediu em uma ação civil pública a intervenção judicial na mineradora Vale, com o objetivo de que seja garantida a segurança das barragens da empresa. Os procuradores solicitam prazo que diretores e demais gestores da alta administração da Vale sejam afastados e tenham suas funções substituídas por um interventor judicial. O pedido abrange todas as funções responsáveis pela elaboração e implementação de planos e políticas de segurança interna na empresa. O MPF solicita ainda que seja suspenso o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas até que a empresa ateste a plena colaboração com as medidas de intervenção. Na ação, os procuradores afirmam que os desastres de Mariana e Brumadinho são exemplos do “menosprezo” da mineradora em relação aos riscos ambientais e humanos de sua atividade. Em comunicado ao mercado, a Vale disse que apresentará manifestação nos autos do processo dentro do prazo legal. Segundo a empresa, "as atuais práticas de gestão de suas estruturas minerárias refletem as melhores referências globais do setor". A empresa cita 18 providências tomadas para garantir a segurança de barragens, entre elas a construção de novas contenções, mais sensíveis, e a realização de nova análise técnica do histórico e das condições atuais de todas as suas estruturas. As informações são da Agência Brasil.