Uma alteração nas regras de inspeção para importação de alimentos de origem animal, que começaram a vigorar em agosto, tem causado o atraso na entrada desses itens no Brasil. Em alguns casos, o retardo pode se estender por até um mês, causando problemas no abastecimento que podem encarecer o preço desses produtos no país. Segundo informações do Valor Econômico, o problema já tem causado fila de caminhões nos portos secos de São Borja e Uruguaiana (RS).
Antes a fiscalização desses produtos ocorria apenas nas fábricas, frigoríficos ou estabelecimentos cadastrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF). Agora, a inspeção de documentos acontece também em uma central virtual, antes que esses produtos entrem no Brasil, cuja admissão só é permitida após uma reinspeção nas zonas primárias. O Ministério da Agricultura afirma que as alterações devem reduzir os custos com deslocamentos de servidores e acelerar a entrada dos importados, mas alega um recente acúmulo de processo.