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Ano eleitoral

“Não há chance de aprovação das reformas no ano que vem”, diz líder do governo

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que não vê chance de aprovação das reformas no ano que vem. Barros considera que a pulverização de candidaturas à presidência da República na disputa eleitoral deve inviabilizar a análise das propostas. "Não há chance de aprovação das reformas no ano que vem", disse o parlamentar ao Valor Econômico na quarta-feira (21).

Barros acredita que partidos como PDT e Podemos, por exemplo, ambos com pré-candidatos à presidência, não darão votos para garantir as reformas apresentadas pelo governo de Jair Bolsonaro no ano em que o presidente disputará a reeleição. Ele citou a votação da PEC dos precatórios, quando os parlamentares do PDT entregaram 15 votos favoráveis ao texto no primeiro turno, no entanto, parte deles mudou de posição após pressão de Ciro Gomes. O Podemos foi contra a PEC e teve o apoio de seu pré-candidato, Sergio Moro.

Barros também afirmou que os governadores devem trabalhar contra o avanço de uma reforma tributária, principalmente os que tentarão a reeleição. Além disso, pesa contra os projetos a ausência de articulação do próprio governo para aprová-los, segundo o deputado. Para que as reformas sejam aprovadas é necessário o apoio de 308 deputados e 49 senadores em dois turnos no Congresso.

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