Paulo Guedes, ministro da Economia.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (26) que o governo deseja reduzir impostos e abrir a economia, mas não quer a “chinesada” entrando no país e quebrando as fábricas. As declarações foram feitas pelo ministro durante um almoço com empresários do agronegócio, promovido pela Cotrijal Cooperativa, realizado em Passo Fundo (RS), informou a Folha de S. Paulo.

"O empresariado brasileiro tem uma bola de ferro na perna direita, que são juros muito altos, uma bola de ferro na perna esquerda, que são impostos muito altos, você bota um piano nas costas dele, que são os encargos trabalhistas, e fala: ‘corre que o chinês vai te pegar’", disse Guedes.

"Não queremos a ‘chinesada’ entrando aqui quebrando nossas fábricas, nossas indústrias, de jeito nenhum. O que queremos é uma coisa moderada. Baixamos o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] em 35%, vamos acabar com o IPI", continuou. A China é a maior parceira comercial do Brasil.

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Guedes voltou a criticar o IPI. "É ridículo, é patético, está errado. É um imposto pago antes de ter renda", afirmou. O chefe da Economia também disse durante o evento que o Banco Central "cochilou um pouquinho" no combate à inflação. "Todo mundo dormiu ao volante, o nosso [Banco Central] foi o primeiro a acordar, cochilou um pouquinho também, mas foi o primeiro a acordar porque nós sacudimos. Você é independente. Acorda, pô. Você é independente. Na mesma hora, começou a subir [os juros]", disse o ministro.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]