O presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva, não descartou a possibilidade de "novos ajustes" no quadro de pessoal da companhia no curto prazo. Em junho, por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, a empresa demitiu 398 empregados da fábrica de Resende, no Rio de Janeiro. "Alguns ajustes podem acontecer, mas nada tão drástico. Já fizemos o que precisávamos. Agora tudo vai depender da perspectiva que teremos para a indústria automobilística, de vendas e exportação. Mas o momento mais drástico já passou", disse Silva nesta terça-feira (14). Questionado a respeito da atuação do governo federal para apoiar o setor durante a pandemia, o presidente da Nissan afirmou que falta ao país um plano de longo prazo de fomento à indústria automobilística. "Queremos abrir o mercado brasileiro de automóveis. Mas, para isso, temos que ser competitivos. A estratégia do país tem que ser contínua. A falta de coordenação de um governo para outro atrapalha muito a indústria", afirmou. Segundo ele, o setor contraiu dívidas, para ganhar fôlego no curto prazo, e terá que pensar, com o governo, como sair da crise. "A retomada da economia brasileira não vai acontecer por decreto. Precisamos trabalhar juntos em uma mesma direção", completou.
Nissan do Brasil não descarta “novos ajustes” de pessoal: “Nada tão drástico”, diz presidente
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