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A nota de R$ 200 "é um sinal claro de que a CPMF está vindo" e "beneficia atividades ilegais", disse o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn em entrevista à "Veja". Para ele, que dirigiu o BC no governo Temer, "a agenda de digitalização do Banco Central vai desaparecer porque você volta a jogar papel-moeda no mercado". O economista disse ainda que o imposto sobre transações discutido pelo ministro Paulo Guedes é velho e distorcido e vai elevar os juros bancários, entre outros efeitos nocivos. "A ideia de que [a nova CPMF] será usada para desonerar a folha de pagamento não procede. A CPMF é a porta de mais impostos, não para a desoneração."