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O Ministério da Economia se manifestou nesta quarta-feira (3) sobre a queda de 4,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na nota, a pasta ressalta que o percentual "indica reversão das estimativas de mercado e de organismos internacionais ao longo do ano, que indicavam retração ainda mais aguda", que superavam 9%, segundo a pasta, diante do impacto da pandemia da Covid-19.
O texto afirma ainda que no primeiro houve retração de -6,4%, mas "houve expressiva recuperação no segundo semestre, com crescimento de 4,1% quando comparado aos primeiros seis meses do ano de 2020".
A nota ainda compara o resultado do PIB com o de outros países no último ano. O texto cita que a China apresentou resultado positivo (6%) e que, apesar do resultado, o Brasil ficou à frente de outros países da América Latina, como México (-8,7%) e Colômbia (-6,8%), e de países do G7, como Reino Unido (-9,9%), Alemanha (-5,3%) e Japão (-4,8%), além de ficar próximo do resultado dos EUA (-3,5%).
Para 2021, segundo a pasta, a economia deve continuar a retomada iniciada no segundo semestre de 2020, sobretudo na indústria e comércio e com o reaquecimento do setor de serviços, que apresentou forte crescimento no último trimestre.
O ministério cita ainda que, apesar da continuidade da pandemia, a manutenção da política monetária, a expansão da vacinação, a consolidação fiscal e a continuidade das reformas estruturais do governo federal devem elevar a confiança ao longo do ano.