| Foto: Alan Santos/PR
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O presidente Jair Bolsonaro tem até o dia 22 para sancionar ou vetar (parcial ou integralmente) o Orçamento de 2021. Ao aprovar a proposta, o Congresso subestimou despesas obrigatórias e inflou emendas parlamentares. E até agora há dúvidas sobre qual o tamanho da responsabilidade, nesse texto final, do relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), do Ministério da Economia, das demais pastas e do próprio Planalto.

Para alguns analistas, a sanção integral do Orçamento representaria um drible em regras fiscais. Porém, com esse gesto Bolsonaro atenderia aos interesses de boa parte dos parlamentares, em especial do Centrão, além de garantir recursos para obras que podem render dividendos eleitorais em 2022.

Por outro lado, se atender aos pedidos do Ministério da Economia e vetar ao menos parte do Orçamento, Bolsonaro mostraria algum compromisso com a responsabilidade fiscal. Mas correria o risco de desagradar aliados importantes.

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