Ainda há R$ 45 bilhões a serem pagos em parcelas do auxílio emergencial a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários de programas sociais. A declaração do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, ocorreu nesta terça-feira (17). "Isso nos dá muita convicção de que a economia terá a necessária tração para fechar 2020 e entrará bem em 2021. Passo a passo iremos caminhar com um crescimento cada vez maior e mais sustentável", projetou.
Segundo Sachsida, se esse valor foi somado ao que foi poupado do auxílio emergencial pelas famílias e ao potencial de saques do FGTS, chega-se a um volume de cerca de R$ 110 bilhões que ainda podem entrar na economia. "É um volume expressivo de recursos de hoje até janeiro", completou. Questionado sobre a solução do governo para o fim do auxílio emergencial a partir de janeiro, Sachsida preferiu não responder. "Questões sobre auxílio emergencial e Bolsa Família são decisões que cabem ao presidente da República", disse.