Plataforma P-74 no campo de Búzios, onde petróleo e gás do pré-sal são explorados sob o regime de partilha.
Plataforma P-74 no campo de Búzios, onde petróleo e gás do pré-sal são explorados sob o regime de partilha.| Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras

A parcela acumulada de petróleo da União nos contratos de partilha em campos do pré-sal somou 3,6 milhões de barris no primeiro semestre de 2022, um aumento de 80% em comparação ao mesmo período do ano passado. A maior contribuição veio do Campo de Mero, com 1,3 milhão de barris, seguida de Búzios e Sapinhoá. Os dados são do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção divulgado nesta terça-feira (16) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

A parcela de gás natural da União somou 26,9 milhões de metros cúbicos entre janeiro e junho de 2022, cerca de 6% inferior ao resultado do mesmo período do ano passado. Dos 19 contratos de partilha do pré-sal, seis estão em produção e, ao longo do primeiro semestre, produziram juntos quase cem milhões de barris de petróleo, superando em mais de dez vezes o resultado alcançado em 2021. O Campo de Búzios foi destaque com quase 80 milhões de barris no período, além da entrada em produção dos campos de Atapu e Sépia, em maio.

Desde 2017, início da série histórica, as produções acumuladas total e do excedente em óleo da União são, respectivamente, de 207,8 e de 15,2 milhões de barris de petróleo. Já a produção de gás natural, desde 2017, acumula 581 milhões de metros cúbicos com aproveitamento comercial, sendo a parcela da União de 128,8 milhões de metros cúbicos.