A companhia aérea Passaredo anunciou que pretende tomar medidas jurídicas junto à Justiça e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Azul. A acusação é de que o departamento de recursos humanos da empresa rival tem assediado pilotos e copilotos da companhia, entrando em contato “sistematicamente” para oferecer vagas de ingresso imediato para a operação de aeronaves a jato. Segundo o CEO da companhia, Eduardo Busch, mais de 80% de seus pilotos foram contatados por representantes da rival nos últimos três dias.
Para a Passaredo, a Azul quer prejudicá-la justamente no momento de estruturação de novas operações no Aeroporto de Congonhas. Além disso, Busch argumenta que a Azul está exercendo pressão política e institucional diante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para impedir o acesso da companhia aos slots que foram redistribuídos da Avianca Brasil. "Uma vez que não tiveram sucesso na pressão política, querem nos prejudicar tentando sabotar outras operações", afirma o CEO. A Azul negou que esteja assediando funcionários de outras empresas