A Petrobras foi a maior pagadora de dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas) do mundo no segundo trimestre de 2022, segundo a gestora de ativos globais Janus Henderson Investors. Foram distribuídos US$ 9,7 bilhões, quase 10 vezes mais do que o registrado em igual período do ano passado. A petrolífera brasileira aparece à frente de corporações como Nestlé, Rio Tinto, Ecopetrol, Mercedes Benz, China Mobile e Microsoft.
Globalmente, os altos preços da energia foram um dos motivos para as empresas gerarem dividendos de US$ 544,8 bilhões no segundo trimestre. Na América Latina, as altas receitas de dos setores de petróleo e gás impulsionam o crescimento no pagamento de dividendos no segundo trimestre. Os bancos e outras financeiras registraram aumentos, ao lado de setores de consumo discricionário, como os fabricantes de automóveis.
Os dividendos de empresas brasileiras incluídas no índice global da gestora britânico-americana atingiram US$ 10,4 bilhões no segundo trimestre de 2022, acima dos US$ 4,2 bilhões no segundo trimestre do ano passado, e o maior total da série da pesquisa, que começou em 2009. JBS (US$ 465 milhões) e Bradesco (US$ 219 milhões) são outras empresas brasileiras que aparecem no relatório.
Puxado pela Petrobras, o Brasil foi o 11° no ranking, cuja liderança pertence a Estados Unidos (US$ 144,4 bilhões), França (US$ 47 bilhões) e Alemanha (US$ 40,8 bilhões).