A Petrobras tem diminuído o investimento em patrocínio ao esporte neste ano, o que inclui a Fórmula 1| Foto: David Gary/Reuters

Duas semanas depois do Ministério da Economia informar que a Petrobras cancelou o contrato de patrocínio da estatal com a equipe McLaren na Fórmula 1, as duas empresas oficializaram o término nesta segunda-feira (4). O fim da parceria técnica e de patrocínio que vinham desenvolvendo em conjunto acontece às vésperas do GP do Brasil, que será no próximo dia 17, em São Paulo. O valor do contrato era de 163 milhões de libras esterlinas (R$ 872,5 milhões).

Tal acordo foi assinado quando a Petrobrás era comandada por Pedro Parente, durante o governo Michel Temer. Em fevereiro deste ano, a empresa estatal havia informado que estava revendo a sua política de patrocínios. Em maio, Bolsonaro anunciou no Twitter que estava buscando uma maneira de rescindir o contrato de publicidade com a McLaren, válido por cinco anos.

Apesar do final do acordo, a estatal brasileira e a equipe britânica de Fórmula 1 destacaram os pontos positivos do projeto. De acordo com a Petrobras, a parceria resultou em claros avanços tecnológicos na linha de combustíveis e lubrificantes, além de oportunidades de futuras cooperações comerciais, tecnológicas e de responsabilidade social entre as duas empresas.