O fato de ter sido obrigada por decisão do STF a fornecer combustível para navios iranianos ancorados no Brasil, três meses atrás, não mudou o entendimento da Petrobras sobre o assunto. Em nota, respondendo reportagem da Gazeta do Povo que mostrou que os navios do Irã agora vêm ao país com combustível suficiente para fazer a viagem de volta, a petrolífera reafirmou que "se reserva o direito de não fornecer bunker à navios ou empresas listados" na Lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN), do escritório de controle de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
Ao dizer que o entendimento continua o mesmo, a Petrobras observou que "caso venha a abastecer esses navios, ficará sujeita ao risco de ser incluída na mesma lista e sofrer impactos financeiros em suas atividades, decorrentes dessas sanções". E conclui: "Vale ressaltar que existem outras empresas capazes de atender à demanda destes navios por combustível".