Segundo o presidente Jean Paul Prates, a Petrobras terá uma nova sistemática de preços, mas não deixará de lado a referência internacional.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta sexta (12) que uma nova política de preços dos combustíveis vai ser divulgada na próxima semana, mas que a estatal petrolífera não deixará de seguir a referência internacional do petróleo e derivados.

“O critério (dos preços) vai ser de estabilidade versus volatilidade. Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não precisamos voltar à maratona de 118 reajustes no ano em um único combustível, como em 2017, o que levou à greve dos caminhoneiros”, disse em registro do Estadão durante uma entrevista no meio da tarde.

Prates disse que a precificação de alguns combustíveis será reavaliada na próxima semana e que a companhia deve adotar uma nova sistemática de reajustes. Em princípio, a Petrobras deve aguardar para “responder a uma instabilidade ocasional no mercado internacional”.

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Ainda segundo o presidente da estatal, outro critério será a relação entre a atratividade de a “abdicação de vantagens”. De acordo com ele, a prática do chamado Preço de Paridade de Importação (PPI) levava a uma “abdicação absoluta” da vantagem de ter uma “refinaria ao lado do consumidor”.

Jean Paul Prates ressaltou, ainda, que a Petrobras deve fazer novos investimentos no país e que, apenas no primeiro trimestre, desembolsou US$ 2,5 bilhões.

A entrevista foi convocada para explicar, entre outros temas, o lucro líquido de R$ 38,16 bilhões no primeiro trimestre deste ano, divulgado na noite de quinta (11). O balanço da Petrobras também indicou o pagamento de R$ 24 bilhões em dividendos a acionistas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]