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Brent

Petróleo chega ao maior valor em 14 anos após EUA citar proibição de importação da Rússia

Brunei e Arábia Saudita: em comum, a dependência do petróleo | Pixabay
O Brent, principal referência mundial do preço do petróleo, operou pouco acima dos US$ 125 por volta das 7h45 horas desta segunda-feira (7). (Foto: )

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O Brent, principal referência mundial do preço do petróleo, operou pouco acima dos US$ 125 por volta das 7h45 horas desta segunda-feira (7), alta de 6,33%, atingindo o maior valor dos últimos 14 anos. Ao longo da semana a commodity acumula alta de 21%. A cotação recorde foi impulsionada após o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmar no domingo (6) que o governo do país segue dialogando com aliados da Europa a proibição da importação de petróleo da Rússia, em represália pela invasão ao território da Ucrânia. "Estamos agora, falando com nossos aliados europeus e nossos aliados para observar, de maneira coordenada, a possibilidade de proibir a importação do petróleo russo, enquanto nos garantimos de que haja uma oferta suficiente nos mercados globais. As negociações são muito ativas", garantiu Blinken.

Vetar a compra de petróleo privaria o Kremlin de uma importante fonte de receitas, no entanto, poderia prejudicar a economia mundial, ao provocar uma alta ainda maior nos preços, que já estão elevados. Por causa disso, os governos ocidentais estão reticentes em adotar a medida. Senadores e deputados, tanto do Partido Democrata, quanto do Republicano, pressionaram Biden nos últimos dias, para que os EUA deixem de comprar produtos derivados do petróleo da Rússia, com o argumento de que o dinheiro destas importações serve para financiar a guerra contra a Ucrânia.

No sábado (5), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reuniu de maneira virtual com 288 integrantes do Congresso americano e pediu ajuda para que seja proibida a compra de petróleo russo, proposta que recebeu apoio entre os parlamentares. Neste domingo, a presidente da Comissão Europeia (UE), Ursula von der Leyen, também em entrevista à "CNN" dos EUA, confirmou o desejo de que o bloco deixe de depender da Rússia e diversifique as fontes de energia, acelerando o investimento em fontes renováveis.

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