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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu, para cima, as expectativas de crescimento para a economia brasileira em 2022. A projeção anunciada nesta terça (26) é de uma expansão de 1,7% no PIB. Em abril, a sinalização era de 0,8%. Já para 2023, as estimativas do órgão internacional caíram de 1,4% para 1,1%. O ritmo de crescimento vai ser menor do que no ano passado, quando a economia brasileira teve uma alta de 4,6%.
A desaceleração acompanha uma tendência internacional. No ano passado, a economia global cresceu 6,1%. Para este ano, a sinalização é de uma expansão de 3,2% no PIB global, 0,4 ponto percentual a menos do que o que se projetava em abril. Nos Estados Unidos, a perda no ritmo do crescimento econômico no primeiro semestre e o aumento nas taxas de juro devem fazer com que a economia cresça 2,3% neste ano, 1,4 ponto percentual a menos do que se esperava em abril.
As expectativas de crescimento da China, a segunda maior economia global, também diminuíra,m. Segundo o FMI, caíram de 4,4%, em abril, para 3,3%, agora em julho. É uma consequência dos frequentes lockdowns causados pela Covid-19 e pela crise no setor imobiliário.
Os impactos da desaceleração da economia mundial são generalizados. Uma das regiões que mais vai sentir os impactos é a Europa, que pode ser afetada pela suspensão no fornecimento de gás da Rússia, pelo aumento na inflação e pelo consequente aperto na política monetária. Para 2022, a projeção é de uma expansão de 2,6% e para 2023, 1,2%.