O sindicato dos pilotos da Southwest Airline intensificou as críticas à Boeing, acusada de querer antecipar o retorno em voo do 737 Max. O modelo está proibido de voar desde março, após falhas num sensor terem causado dois acidentes em que morreram 346 pessoas. Os pilotos apoiam também a decisão da companhia aérea de trocar os Boeing por aviões de outra fabricante. A Southwest é a companhia que mais usa Boeing.
A fabricante de aviões informou que espera que as autoridades reguladoras dos Estados Unidos aprovem as atualizações de segurança do 737 Max até o final do ano. "A Boeing não deveria dar o benefício da dúvida de novo", diz Jon Weaks, presidente do sindicato dos pilotos. "A combinação de arrogância, ignorância e ganância deveria assombrar a Boeing pela eternidade". "O Max será certificado assim que os órgãos reguladores serão completamente satisfeitos com as atualizações exigidas e os aviões prontos para voltar ao serviço", informa a Boeing.
