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O Brasil alcançou um recorde de 5,902 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em janeiro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado mostra 133 mil desalentados a mais, ou 2,3%, em relação ao trimestre encerrado em outubro. Em um ano, 1,204 milhão de pessoas a mais caíram em situação de desalento, alta de 25,6%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.