A taxa de desocupação no Brasil teve uma alta de 0,9 ponto porcentual de janeiro a março desde ano na comparação com o registrado entre outubro e dezembro de 2022 e alcançou 8,8%, de acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua) divulgados na manhã desta sexta (28) pelo IBGE. Com isso, a população desocupada é de 9,4 milhões de pessoas, com 860 mil a mais em relação ao último trimestre do ano passado (veja na íntegra).
A taxa de desocupação teve um aumento de 0,2 ponto porcentual na comparação com o período imediatamente anterior – o índice médio de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 foi de 8,6%, com 9,2 milhões de pessoas desocupadas.
Os setores que mais encerraram empregos foram os abrangidos pela administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com uma redução de 415 mil pessoas, seguidos pelo comércio e reparação de veículos (294 mil a menos). Já o salário médio se manteve estável em R$ 2.880.
Por outro lado, a quantidade de pessoas ocupadas caiu 1,6% e soma 97,8 milhões na comparação com o trimestre anterior, mas uma alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Entre a população ocupada, 36,7 milhões de pessoas foram contratadas com carteira assinada e 38,1 milhões atuam na informalidade.