Ainda sob os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras fizeram mais depósitos do que saques na caderneta de poupança no mês passado. Dados do Banco Central mostram que, em setembro, os depósitos líquidos somaram R$ 13,229 bilhões. Este é o maior volume para um mês de setembro, em valores nominais, em toda a série histórica do BC, iniciada em 1995. O mês de setembro também foi o sétimo consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos. Esta corrida para a caderneta é justificada pela postura das famílias em relação à crise e pelas ações do governo para manter a renda da população. Os números de setembro mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 294,015 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 280,787 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 13,229 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 1,644 bilhão de setembro, o saldo total da poupança atingiu R$ 1,002 trilhão no mês passado. É a primeira vez na história que o saldo da caderneta supera, em valores nominais, a marca de R$ 1 trilhão.
Poupança bate recorde e saldo supera R$ 1 trilhão pela 1ª vez em setembro
- 06/10/2020 20:38
- Estadão Conteúdo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp
Publicidade
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast