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Combustíveis

Petrobras tem pouca margem para mexer no preço da gasolina

Gasolina
Preço médio da gasolina nos postos brasileiros caiu 1,03% desde a semana do aumento (Foto: Gazeta do Povo/Arquivo)

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O preço da gasolina tem um potencial de baixa de 1,4%, segundo modelo desenvolvido pela Ativa Investimentos. “É quase uma paridade técnica”, diz o analista de petróleo e gás da corretora, Ilan Arbetman. Ele lembra que o preço da refinaria está relacionado ao do petróleo e à variação cambial. Desde o último aumento da Petrobras, em 10 de março, quando a gasolina foi reajustada em 18,7%, o real acumula uma valorização de 8,46% frente ao dólar e o petróleo do tipo brent teve uma queda de 4,32%, segundo a plataforma de investimentos Investing.com.

De lá para cá, o preço da gasolina nas bombas teve uma variação negativa de 1,03% Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), na semana passada ele estava sendo comercializado, em média, no Brasil, a R$ 7,192 por litro. O preço mais baixo era de R$ 6,099 em Campinas (SP). e o mais caro, R$ 8,499 em São Paulo e Frutal (MG).

O analista aponta que, no atual cenário, não há espaço para movimentos de ajuste de preços de combustíveis por parte da Petrobras. O último foi feito na quinta-feira da semana passada, quando o preço do botijão do gás foi rebaixado em 5,58%.

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