O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (30) que o arcabouço fiscal foi feito com base em "projeções que só se concretizarão com aumento de impostos". Pela manhã, a nova regra, que vai substituir o teto de gastos, foi apresentada pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), e secretários das pastas.
"É uma regra fiscal frágil, baseada em projeções que só se concretizarão com aumento de impostos, como se o brasileiro estivesse disposto a pagar mais pela irresponsabilidade do governo. Quem está endividado precisa ser realista e cortar gastos. Não adianta se enganar e acreditar que vai ganhar aumento no mês seguinte", disse o presidente do partido Novo.
Em entrevista coletiva, Haddad negou que a nova regra fiscal dependerá da criação ou aumento de impostos. “Se por [aumento de] carga tributária se entende criação de novos tributos ou aumento de alíquota dos tributos existentes a resposta é ‘não está no nosso horizonte’. Não estamos pensando em CPMF, não estamos pensando em acabar com o Simples, não estamos pensando em reonerar a folha de pagamento, não é disso que se trata”, afirmou o ministro.