O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, começou a montar a nova Diretoria Executiva da estatal com a indicação de cinco diretores nesta quinta (2). Entre os novos nomes, quatro são funcionários de carreira da empresa e um atuava no mercado corporativo.
As indicações ainda serão submetidas aos procedimentos internos de governança corporativa e deliberação do Conselho de Administração. Há, ainda, mais três diretorias que aguardam indicações, além da possibilidade de se criar uma voltada exclusivamente para a transição energética, área em que a Petrobras pretende investir US$ 4,4 bilhões (R$ 22,5 bilhões) na descarbonização de operações, biorefino e competências para o futuro.
A área de Exploração e Produção, considerada a mais importante com um investimento de US$ 64 bilhões (R$ 327 bilhões) segundo o plano estratégico 2023-2027 (veja na íntegra), Prates indicou o engenheiro mecânico Joelson Falcão Mendes, que atuava no cargo de gerente executivo de águas profundas e ultraprofundas. A área correlata de Refino e Gás Natural será gerida pelo engenheiro químico William França da Silva, com atuação em gerências de algumas das refinarias da Petrobras em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, além de diretor da Transpetro e Transpetro Internacional.
Para a área de Desenvolvimento da Produção, o presidente da estatal indicou o engenheiro mecânico Carlos José do Nascimento Travassos, atual gerente executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, responsável pela implementação de grandes obras de investimento de capital.
Já a área de Comercialização e Logística será gerida pelo engenheiro químico Claudio Romeo Schlosser, que atuou, entre outros cargos, na vice-presidência da Petrobras América e de gerente executivo de Refino, Petroquímica e Fertilizantes.
Por fim, egresso do mercado corporativo, Carlos Augusto Barreto vai ocupar a diretoria de Transformação Digital e Inovação. Segundo a estatal, o tecnólogo tem uma experiência de mais de 25 anos de atuação na área em bancos americanos (entre eles o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) e empresas de tecnologia.