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No acumulado dos últimos 12 meses, o IBC-Br ficou positivo em 2,08%. No acumulado do ano – entre janeiro e agosto – a alta é de 2,76%.| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo / Arquivo

A atividade econômica do país registrou uma queda de 1,13% em agosto deste ano, em comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). Essa foi a maior retração desde março de 2021. Após uma forte alta em julho – dados que foram revisados de 1,17% para 1,67% - o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, apresentou uma redução mês seguinte. Desde o ano passado, os resultados do IBC-Br vêm oscilando com resultados positivos e negativos. Em abril e maio houve queda. Já em junho e julho foi registrada uma forte alta.

A queda registrada no mês de agosto ficou acima das projeções iniciais, que apontavam para uma redução de até 0,50%, segundo levantamento do Valor Data. Na comparação com agosto de 2021, houve crescimento de 4,86% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,08%. No acumulado do ano – entre janeiro e agosto – a alta é de 2,76%. No trimestre encerrado em agosto, a alta foi de 1,20%. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o índice está 3,91% mais alto.

O IBC-BR é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.