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A Procuradoria da República no Distrito Federal investiga se o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, usou o cargo para pressionar de maneira indevida a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A Caixa e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a Febraban, caso o manifesto "A Praça é dos Três Poderes" sobre a crise institucional fosse divulgado. A informação foi divulgada pelo Estadão.
O procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes considerou que existem indícios de improbidade administrativa e crime de ameaça pela conduta de Pedro Guimarães. Os dirigentes da Fiesp, Paulo Skaf, da Febraban, Isaac Sidney, e da própria Caixa têm 10 dias para responder aos ofícios da procuradoria. Já o Banco do Brasil deve explicar se agiu para "coibir o uso político das instituições financeiras federais".