O temor de uma recessão global tem derrubado o valor do petróleo nas últimas semanas no mercado internacional, fazendo com que a cotação do barril, que chegou a atingir US$ 140 no final de março, já seja negociado a US$100 (Brent) nesta quinta-feira (7). Essa redução de preços praticamente zerou a defasagem entre os valores dos combustíveis praticados pelas refinarias no país e aqueles praticados pelo mercado internacional. Essa diferença de preços é o principal argumento utilizado pela Petrobras para praticar os reajustes dos combustíveis no mercado interno.
De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) nesta quinta-feira (7), a defasagem média (R$/L) da gasolina é de R$ 0,02, ou 0%, enquanto a defasagem do diesel no preço do diesel no país caiu para 5%. Segundo a entidade, o preço de paridade de importação (PPI) foi calculado usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo no fechamento do mercado no dia 06 de julho. Esses valores sofrem alterações diárias.
“Apesar da alta do câmbio, a brusca redução nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem proporcionou que o PPI da gasolina e do óleo diesel calculado pela Abicom superasse a paridade. Defasagem média de 5% no Óleo Diesel e de 0% para a Gasolina”, diz nota da Abicom.