Ao comentar em nota técnica o crescimento de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre, o governo afirmou que a forte recuperação da atividade econômica sinaliza que novos auxílios governamentais não serão necessários em 2021. A declaração vem em um momento em que aumenta a pressão para que o auxílio emergencial seja prorrogado para o próximo ano. Ele acaba em 31 de dezembro.
"A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais", diz a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, em trecho negritado. "É importante frisar que a retomada da atividade e do emprego, que ocorreu nos últimos meses, compensará a redução dos auxílios. Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas", completa.
A secretaria afirma, ainda, que elevação da taxa de poupança no terceiro trimestre de 2020 sinaliza que a trajetória de consumo será suavizada no começo de 2021, o que corrobora, na sua visão, para que os auxílios governamentais acabem neste ano e não sejam estendidos.