A operadora de telecomunicações Oi informou, nesta quinta (16), que o segundo processo de recuperação judicial pedido à Justiça foi aceito pela 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro.
Em um comunicado ao mercado, a empresa explica que foram determinadas várias medidas, entre elas a nomeação de novos administradores judiciais e a suspensão de ações ou execuções de credores (veja na íntegra).
O pedido foi aceito apenas pouco mais de duas semanas depois de protocolado na Justiça e três meses após a primeira recuperação judicial ter sido encerrada, em dezembro de 2022.
Segundo a companhia, os credores aceitaram um acordo para a reestruturação das dívidas de longo prazo para manter as operações. “Considerando sua capacidade operacional e comercial, será bem-sucedida na proposição e pré-aprovação de um plano de recuperação judicial que permita a busca de sua sustentabilidade de longo prazo, no melhor interesse de todos os seus stakeholders”, disse a Oi no comunicado.
A companhia afirmou, ainda, que terá de atrasar a apresentação do relatório de Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) em pouco mais de um mês, passando do dia 23 de março para 26 de abril, para “garantir a divulgação de informações precisas, consistentes e completas aos acionistas e ao mercado”.
A recuperação judicial da Oi será tocada pelos administradores judiciais Wald Administração de Falências e Empresas em Recuperação Judicial Ltda. e K2 Consultoria Econômica, e o plano precisará ser apresentado em até 60 dias. De acordo com o comunicado emitido no segundo pedido de recuperação, a dívida atualizada era de R$ 33 bilhões (veja na íntegra).