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Ganhos de eficiência e produtividade podem fazer com que o consumo das famílias avance até 24,2% em 15 anos, no cenário otimista, caso a proposta de reforma tributária da Câmara dos Deputados – que transforma IPI, PIS, COFINS, ICMS, ISS em um imposto sobre bens e serviços (IBS) – seja aprova. As informações do novo estudo, conduzido pelos economistas Edson Domingues e Debora Freire Cardoso, da UFMG, com consultoria de Samuel Pessôa e Bráulio Borges, serão apresentadas na comissão mista que avalia as propostas de reformulação do sistema tributário na segunda-feira (5) e foram adiantadas pela Folha de S. Paulo neste sábado (3). Apesar de os preços finais de alguns produtos serem impactados, o entendimento é que isso será mais do que compensado pelo crescimento da economia – projeções de avanço do PIB variam de 4% a 20%, do cenário base ao otimista – e consequente avanço da renda, o que aumentaria o poder de compra.