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A área econômica do governo federal avalia restringir a concessão do seguro-desemprego e destinar os recursos para o Renda Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família. De acordo com o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, há duas possibilidades. A primeira, disse o secretário ao G1, seria aumento do tempo mínimo de serviço para que o trabalhador tenha direito ao benefício. A outra possibilidade está na redução do número de parcelas do benefício. A regra atual permite a solicitação do seguro após 12 meses de trabalho, com pagamento de três a cinco parcelas. De janeiro a julho o número de pedidos de seguro-desemprego aumentaram 11% em meio à pandemia da Covid-19, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram 4,5 milhões de pedidos do benefício.