O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (2) que o Senado "deu um passo para trás" ao rejeitar a Medida Provisória (MP) 1.045. O projeto previa a renovação do programa emergencial de corte de jornada e de salários e pretendia implementar mudanças nas leis trabalhistas. Além disso, a MP iria implementar três novos programas de empregos. A informação foi divulgada pelo Estadão.
"O problema do desemprego é muito grave", disse o ministro ao sair da reunião no Ministério da Saúde. "Acho que foi equívoco, mas acontece", ressaltou. Segundo ele, a equipe econômica irá analisar os pontos rejeitados da proposta. Guedes também afirmou que "não está fragilizando a Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT)".
A MP foi derrubada no Senado por 47 votos contrários, 27 favoráveis e uma abstenção. A precarização das leis trabalhistas foi uma das principais críticas feitas pelos senadores.