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Medida Provisória

Senado deve votar privatização da Eletrobras nesta quarta

Plenário do Senado
Plenário do Senado deve apreciar proposta que abre caminho para privatização da Eletrobras nesta quarta. Texto "caduca" em 22 de junho. (Foto: Marcos Oliveira/Marcos Oliveira/Agência Senado)

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O Plenário do Senado Federal deve apreciar nesta quarta-feira (16), a partir das 16h, a MP 1.031, que autoriza a privatização da Eletrobras. A proposta precisa ter o texto final votado até 22 de junho para não perder a validade.

Caso sofra modificação, o texto voltará à Câmara dos Deputados, Casa em que a MP foi aprovada por 313 votos a 166, no último dia 19 de maio. Já se os senadores aprovarem sem modificações o texto que veio da Câmara, ele segue para sanção presidencial. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez acordo com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, para que as MPs chegassem na Casa com pelo menos 30 dias de antecedência ao prazo final para a apreciação.

Um terceiro desdobramento possível é derrubada da MP pelos senadores. Como a legislação proíbe a edição de uma nova medida provisória no mesmo ano sobre o mesmo assunto, restaria à equipe econômica investir no projeto de lei 5877/19, que tramita no Congresso e trata da privatização da estatal, mas que havia sido "abandonado" em prol da MP.

Entre os pontos mais criticados da medida aprovada na Câmara está a previsão de contratação de termelétricas a gás natural e PCHs, a garantia de benefícios a trabalhadores da Eletrobras e a destinação do superávit financeiro da Itaipu - que não será privatizada - a programa social e ao alívio da tarifa dos consumidores.

Nos bastidores, a informação é de que novos "jabutis" teriam sido incluídos no texto do relator da proposta no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO). Os possíveis "penduricalhos" seriam benesses para setores econômicos específicos e poderiam, ainda, ampliar o custo da tarifa para o consumidor.

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