Fachada do edifício-sede da CGU em Brasília.
Fachada do edifício-sede da CGU em Brasília.| Foto: Divulgação/CGU

Os servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) decidiram nesta sexta-feira (20) entrar em greve por tempo indeterminado a partir de 30 de maio. A paralisação foi aprovada por 80% dos trabalhadores em assembleia organizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical). A categoria pede 27% de reajuste salarial.

Parte dos servidores públicos federais pleiteiam reajuste e reestruturação de carreiras. Outras categorias já estão em greve, como os servidores do Banco Central (BC) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na próxima segunda-feira (23), os servidores do Tesouro Nacional devem cruzar os braços.

Em abril, o governo Bolsonaro anunciou um reajuste linear de 5% para o funcionalismo federal. No entanto, a proposta ainda não foi encaminhada ao Congresso Nacional. "A greve é um último recurso, mas neste momento crítico em que o prazo legal para recomposição salarial em ano eleitoral se esgota e em que persiste a sinalização do governo de reajustes discriminando a carreira de Finanças e Controle, os servidores da Controladoria-Geral da União, bem como do Tesouro Nacional, aprovaram a intensificação da mobilização. Não abrimos mão de defender a nossa carreira e nossas instituições", disse Bráulio Cerqueira, presidente do Unacon Sindical, em nota.