Segundo analista do IBGE, o setor de transportes foi beneficiado inicialmente pelo aumento da movimentação de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas online durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística.| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo
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O setor de serviços teve um crescimento de 0,7% em junho em comparação a maio deste ano, acumulando um aumento de 2,2% nos últimos quatro meses, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com junho de 2021, o volume de serviços no país registrou a 16ª taxa positiva consecutiva ao avançar 6,3% em junho de 2022. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o volume de serviços teve um crescimento de 8,8% frente a igual período de 2021.

De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o avanço do volume de serviços em junho foi acompanhado por quatro das cinco atividades, com destaque para transportes (0,6%) e profissionais, administrativos e complementares (0,7%). As demais altas vieram de outros serviços (0,8%) e de serviços prestados às famílias (0,6%). A única taxa negativa ficou com informação e comunicação (-0,2%).

“O setor de transportes encontra-se 16,9% acima do patamar pré-pandemia, ultrapassando esse nível em maio de 2021 e se mantendo acima desde então. Ou seja, já são 14 taxas acima do nível de fevereiro de 2020. O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas online durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor”, explicou Luiz Almeida, analista da pesquisa, em entrevista à Agência Brasil.

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Regionalmente, dez estados tiveram expansão no volume de serviços em junho de 2022, na comparação com o mês anterior. Entre os locais em alta, os destaques vieram de Rio de Janeiro (2,4%), Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%). Em contrapartida, Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%), Minas Gerais (-3%) e Pernambuco (-2,4%) tiveram as principais taxas negativas.

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