A taxa de desocupação ficou estável em 11,1% no primeiro trimestre de 2022, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (29) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O índice é o mesmo observado no último trimestre de 2021.
Também houve estabilidade no número de desempregados, que ficou em 11,9 milhões de pessoas. Já a população ocupada, estimada em 95,3 milhões, caiu 0,5%, o que indica haver 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho.
A estabilidade da taxa de desocupação é explicada pelo fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre. Segundo o IBGE, o cenário é diferente do apresentado nos outros trimestres encerrados em março, quando, pelo efeito da sazonalidade, havia aumento da procura por trabalho.
A queda dos trabalhadores por conta própria na comparação com o último trimestre foi de 2,5%, o que representa a saída de 660 mil pessoas dessa categoria. Desse contingente, 475 mil eram trabalhadores sem CNPJ. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,1% (queda de 0,6 pontos porcentuais). O número de informais caiu 1,9%, totalizando 38,2 milhões.
Já o rendimento médio real foi estimado em R$2.548, um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre encerrado em dezembro.