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Ocupação

Taxa de desemprego entre as mulheres é 54% maior que a dos homens, mostra IBGE

No 2º trimestre de 2022, a taxa de desocupação foi estimada em 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (12) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), com detalhes sobre a taxa de desemprego no país referente ao 2º trimestre de 2022, que ficou em 9,3%. O levantamento mostra que o desemprego entre as mulheres continua bem maior em comparação entre os homens.

Segundo o IBGE, este comportamento foi verificado nas cinco grandes regiões alcançadas pela pesquisa. No 2º trimestre de 2022, a taxa de desocupação foi estimada em 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres. Ainda de acordo com o estudo, a população fora da força de trabalho no período também era composta em sua maioria por mulheres. No 2º trimestre de 2022, elas representavam 64,6% desse total.

Em publicação com dados sobre a pesquisa, a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, pondera que, apesar da queda generalizada na taxa de desocupação em diversos recortes, a distância entre homens e mulheres ainda é grande. “A queda (na desocupação) foi maior entre as mulheres (2,2 contra 1,6 pontos percentuais dos homens), porém, não foi o suficiente para diminuir a distância entre eles. A taxa das mulheres desocupadas é 54,7% maior que a dos homens”, afirmou.

Os dados da pesquisa mostraram também que as mulheres continuavam sendo maioria entre as pessoas em idade de trabalhar. No 2º trimestre de 2022, elas representavam 51,6% dessa população. De acordo com o IBGE, este resultado foi similar nos demais trimestres observados.

As análises apontaram ainda diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres, ou seja, a proporção de homens com 14 anos ou mais de idade trabalhando era superior ao de mulheres deste mesmo grupo etário também trabalhando. No 2º trimestre de 2022, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 67,1% e o das mulheres, em 47,1%.

O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco grandes regiões estudadas, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,4 pontos percentuais), e Sul, com a menor diferença (17,7 pontos percentuais).

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