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O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma apuração contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para investigar as denúncias de assédio sexual e moral contra o executivo. O órgão atendeu o pedido feito pelo subprocurador-geral do Ministério Público de Contas, Lucas Rocha Furtado. Guimarães pediu demissão na última semana e nega as acusações. Ele foi substituído pela economista Daniella Marques Consentino.
“Com o propósito de que o Tribunal, no cumprimento de suas competências constitucionais de controle externo de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da administração pública federal, decida pela adoção das medidas necessárias a apurar as notícias de que o Sr. Pedro Guimarães, no exercício da presidência da Caixa Econômica Federal, cometeu assédio sexual e moral contra empregadas e empregados daquela instituição financeira pública, o que, além de caracterizar prática criminosa, configura flagrante violação ao princípio administrativo da moralidade, previsto expressamente no caput do artigo 37 da Constituição”, diz a representação do MPTCU acatada pelo Tribunal.
“Os fatos denunciados pelo jornal Metrópoles são de extrema gravidade, pois indicam conduta do Sr. Pedro Guimarães reprovável e incompatível com o exercício de presidente de uma das mais importantes instituições financeiras estatais”, argumenta o subprocurador no despacho.